A diversificação das matrizes energéticas conjuntamente com a preocupação com a emissão de gases de efeito estufa e geração de energia por via não limpas, queima de combustíveis e nucleares, nas termoelétricas e a limitação das hidrelétricas que começam a ser mais devastadoras pela falta de localidades onde se possam construí-las, a exemplo de Belo Monte, pressionou o mundo todo a criação de alternativas sustentáveis na geração de energia. São elas as fotovoltaicas, eólicas, flutuadores de marés, entre outras. A fotovoltaica tem um papel importante entre as outras porque não somente distribui a geração de energia em residências, comércios e indústrias, quanto dilui o investimento governamental nestas fontes geradoras. É uma excelente contrapartida, os governos regulamentam esta forma limpa de geração de energia e com isso diminui suas responsabilidades financeiras na geração de mais energia.

Também existe uma pressão imensa de todos os governos do mundo quanto ao Desenvolvimento de Baixo Carbono, que seria desenvolver economias a partir de energias renováveis, não somente porque estão preocupados com as emissões de gases nocivos, mas também que estes gases aquecem o planeta gerando catástrofes cada vez maiores, caso dos furacões, enchentes, temperaturas quase que insuportáveis, para termos alguns exemplos. Esta conta é muito cara para a sociedade e para os governos, logo estipularam alguns passos como Eco 92, Rio 92, Protocolo de Kyoto 97, COP 17, Agenda 21, todos acordos globais de redução de emissão de gases. Estes dois últimos, ou seja, COP 17 e Agenda 21, com abrangência muito maior dos governos, órgãos globais como ONU e uma participação massiva da Sociedade Civil, entre elas importantíssima a geração distribuída a partir de Painéis Fotovoltaicos.